Twitter, Facebook, Pinterest, Google+, Foursquare, redes específicas por gêneros, gostos, idade, região etc. A oferta de plataformas que pretendem integrar pessoas com interesses em comum é infinita e não para de crescer. Basta ouvir “nova rede que promete ser tendência” para os usuários das redes tradicionais saírem divulgando, enviando e pedindo convites para os amigos. Mas será que estamos realmente prontos para interagir em vários ambientes e cadastrar em todos os sites que somos convidados? Entenda os benefícios e os riscos de participar de mais de uma rede social.
Benefícios:
– Integração e interlocução com públicos específicos. Enquanto o Facebook reúne todos os amigos em um só lugar e é possível falar de tudo a todo tempo, a qualidade de informação e privacidade para discutir determinado assunto é quase inexistente. Quando participa de uma rede como LinkedIN, por exemplo, é possível falar apenas de trabalho e trocar informações profissionais, sem “encher” sua timeline com informações desinteressantes para outras pessoas.
– Organização de listas. Muitas pessoas tem um perfil em uma rede para os momentos de lazer, onde posta fotos do fim de semana, piadas etc, e outra apenas para falar sobre negócios, por exemplo. O Google+ já propõe os círculos, que pretende separar seus amigos por nível de proximidade. Entretanto, todos estão em um único ambiente. Segmentar pode ser estratégico para atingir objetivos específicos.
– Atender objetivos profissionais. Muitas redes são utilizadas como portifólio de trabalho (principalmente para os comunicólogos). Um designer por exemplo, poderia mostrar muito bem o seu trabalho na Pinterest.
Malefícios:
– Desatualização das redes. A partir do momento em que uma conta é criada, requer do usuário uma dedicação. Se você está ali cadastrado, rapidamente você já tem seguidores e pessoas falando sobre você (para o bem ou para o mal). Ter várias redes e não mantê-las atualizadas é um risco que só deve ser corrido se estiver disposto a integração e participação em todas.
– Alienação digital. Muita informação e pouco conteúdo. Estar sem tempo para atualizar de tudo e todos é o principal indício de que é melhor ficar “só no Facebook”.
– Falha no monitoramento. Você sabe o que está acontecendo naquele ambiente? Criar um grupo e não participar é o mesmo que não participar. “Queimar o filme de graça” e não monitorar tudo o que estão dizendo não é uma boa alternativa.
#ficaadica para a administração dos seus perfis pessoais e principalmente, para os profissionais que representam as empresas nas redes sociais. Parecer “antenado” demais não é suficiente para marcar a presença online. O lance é estar conectado e atualizado com freqüência para ouvir os clientes em todos os canais.